GESTAÇÃO E VARIZES

por | out 30, 2020 | Vascular

GESTAÇÃO E VARIZES

Varizes, vasinhos e inchaço são queixas comuns no período gestacional, causando dores, desconforto e transtornos estéticos, mas com os cuidados adequados, estes problemas podem ser amenizados.

Estes sintomas acontecem porque na gestação os hormônios femininos ficam elevados e atuam sobre as veias, causando dilatação e retenção de líquido. Principalmente ao final da gestação, quando a barriga está grande, o útero comprime as veias da região do abdômen, aumentando a pressão nas veias dos membros inferiores. Tanto os hormônios quanto o aumento uterino causam o surgimento de novas varizes e a piora das que já existiam. Esse surgimento sempre será mais intenso nas mulheres com  casos de varizes na família.

Os cuidados abaixo vão ajudar você a amenizar estes problemas e ter uma gestação tranquila, prevenindo ou minimizando o surgimento das varizes e vasinhos:

  • Evite ganhar peso excessivo.
  • Flexione e estenda os pés frequentemente. Este movimento ajuda a ativar a circulação venosa nas pernas.
  • Quando possível, fique de repouso com as pernas elevadas.
  • Atividade física facilita a circulação e evita o inchaço. Caso seu obstetra permita, exercite-se com atividades leves, como caminhadas e hidroginástica.
  • Deite-se do lado esquerdo. No final da gestação, quando o útero está grande, deitar-se do lado esquerdo ajuda a aliviar a compressão que ele faz sobre a veia cava inferior.
  • Meias elásticas de compressão devem ser usadas durante a gravidez, mantendo seu uso até quatro semanas após o parto ou mais. Elas aliviam os sintomas de inchaço, peso e cansaço nas pernas, diminuem o surgimento de varizes e vasinhos e previnem trombose venosa. Existem vários tipos de meia com diferentes compressões, tamanhos, comprimentos, texturas, tecidos adequados para clima quente e calçadeiras para facilitar a colocação.

Grande parte das varizes e vasinhos que surgiram na gravidez desaparecem espontaneamente em alguns meses após o parto. Não é recomendado sua retirada no período gestacional ou imediatamente após o parto, porém as que persistem após 6 meses necessitarão de tratamento. 

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